Showing posts with label cogumelo. Show all posts
Showing posts with label cogumelo. Show all posts

10.3.16

cobbler de carne moída


De vez em quando me sinto inspirada para preparar algo um pouquinho mais elabarado para o jantar durante a semana, demora mais tempo para ficar pronto do que minhas refeições regulares, mas por outro lado é garantia que terei sobras para os próximos dias, daí é só alegria e esforço zero na cozinha. A receita veio de um livro ótimo, o Mincespiration!, já fiz várias receitas deliciosas dele, comprei meio por curiosidade e só tem coisa boa, aqui adaptei algumas coisinhas, de acordo com o que não tinha na lista de ingredientes e com o que tinha em casa :)

cobbler de carne moída
2 colheres (sopa) azeite
500g carne moída
50g pancetta (usei bacon)
1 cebola, picadinha
100g de cogumelos pequenos (usei de tamanho "normal" e fatiei)
2 cenouras, picadas em cubinhos
1 colher (sopa) folhas de tomilho fresco (usei 1 colher de chá do seco)
2 dentes de alho, esmagados
150ml vinho tinto
300ml caldo de carne
200ml passata
1 colher (sopa) molho inglês
sal e pimenta-do-reino

topo:
120g farinha de trigo
1 colher (chá) fermento em pó
¼ colher (chá) bicarbonato de sódio
50g manteiga, picada
1 colher (sopa) folhas de tomilho fresco (usei 1 colher de chá do seco)
pitada de sal
1 ovo batido
½ colher (chá) wasabi em pasta
3-4 colheres (sopa) leite

Para o recheio, numa panela grande aqueça 1 colher de sopa do azeite e coloque a carne moída, mexa constantemente até ficar dourada. Retire a carne da panela. Coloque o azeite restante e refogue o bacon, quando dourar coloque a cebola, cogumelo, cenoura, tomilho e alho, misture bem e deixe cozinhar por uns 7-8 minutos. Coloque o vinho e cozinhe até o líquido reduzir a metade, em seguida colouqe o caldo de carne, passata, molho inglês e retorne a carne para a panela. Tempere com sal e pimenta e cozinhe por mais 20 minutos.
Enquanto isso prepare o biscoito do topo. Misture a farinha, fermento e bicarbonato, coloque a manteiga gelada e picada, e misture até formar uma farofinha. Coloque o sal, ovo (eu guardei 1 colher de chá do ovo para pincelar depois) e wasabi, misture bem. Junte o leite, colher a colher, até fomar uma massa grudenta. Pré-aqueça o forno a 180ºC.
Coloque a mistura de carne num refratário de 33x23cm, por cima coloque colheradas da massa, evitando que fiquem muito juntas, pois quando assar a massa vai se espalhar. Pincele a massa com o restinho do ovo batido e leve ao forno por cerca de 35min, ou até dourar.


16.3.15

stroganoff de carne


Não, você não leu errado e nem eu escrevi errado, o nome do prato é stroganoff, mesmo. É uma outra versão do prato russo que a gente conhece por aqui como estrogonoff. A maior diferença é que este é servido com macarrão e não arroz, como comemos aqui. Tinha visto esta receita em alguns livros, também com versões diferentes sobre o tempero, elegi esta do Cook's Illustrated como a que mais me agradou, especialmente por incluir mostarda e vinho. Gostei bastante e é super prático até para um jantar durante a semana. Estava com tempo e disposição para fazer massa caseira, minha máquina de macarrão ficou parada por tanto tempo e ultimamente tenho mais vontade de usá-la. Faço quase sempre massa caseira com semolina, e massa fica mais difícil de ser trabalhada mas o sabor é incomparavelmente melhor. Se quiser fazer massa caseira lembre-se de usar a proporção 100g de farinha e 1 ovo para cada pessoa.

560g carne bovina, picada em tirinhas
2 colheres (chá) shoyu
450g cogumelos brancos (usei Paris), cortados ao meio ou em 4, depende do tamanho
1 colher (chá) mostarda em pó
2 colheres (chá) água quente
1 colher (chá) açúcar
1 colher (sopa) óleo
1 cebola, picadinha
4 colheres (chá) farinha de trigo
2 colheres (chá) extrato de tomate
1 ½ xícara caldo de carne
xícara + 1 colher (sopa) vinho branco seco
½ xícara sour cream (usei só creme de leite)
1 colher (sopa) salsinha ou dill, picada

Pegue a carne cortada em tirinhas e misture com o shoyu, cubra, leve à geladeira entre 15min e 1h. Enquanto isso corte os cogumelos, coloque numa tigela e leve ao microondas para cozinhar e desidratar, cerca de 4-5min, drene os cogumelos, descarte o líquido e reserve. Numa tigelinha misture a mostarda, água e açúcar, até formar uma pastinha, reserve. Retire a carne da geladeira, tempere com pimenta e pouco sal, frite na panela com o óleo, depois de dourar, retire da panela, transfira para um prato e guarde num lugar onde se manterá aquecida. Na mesma panela coloque o cogumelo, cebola e sal, cozinhe em fogo baixo até a cebola murchar e dourar. Adicione a farinha, extrato de tomate, mexendo sem parar por 1min, Em seguida coloque o vinho e caldo de carne, cozinhe em fogo médio até o molho reduzir e engrossar um pouco. Volte a carne para a panela, juntamente com o suco que sair dela, misture. Desligue o fogo, coloque a colher de sopa restante de vinho e o sour cream, mexa bem. Sirva com macarrão, de preferência de massa longa.
serve: 4 porções.

23.2.15

stir fry com cogumelo Eryngui


Sempre falo das minhas idas ao sacolão, às vezes é uma chatice o processo todo, pegar o carrinho, escolher os produtos, embalar, passar pelo caixa, colocar tudo no porta-malas, subir com aquelas sacolas pesadas, desembalar, guardar as coisas em seus lugares próprios (geladeira, fruteira, estante), folhas tenho que lavar no dia, passar pela centrífuga de saladas, guardar... nestas vezes reclamo que é cansativo brincar de casinha, brincar de vida adulta e sinto saudade dos tempos de criança, quando não precisava me preocupar com nada disso e ir à feira com meus pais era mais um passeio (sim, eu pedia para ir à feira, havia barraquinhas de brinquedo e um pastel de palmito para levar pra casa). Mas aí é preciso encarar a realidade, aproveitar a vida e olhar com carinho para uma bandejinha de cogumelo que pareceu ter saído dos Smurfs. Trouxe para casa e depois pensei no que fazer com eles e achei esta receita bem interessante, o cogumelo é bem macio, inclusive os talos, o molho é delicioso,  coloquei gengibre, porque a vida é muito curta para não juntar alho com gengibre, usei uma pimenta em grãos japonesa, a sichuan e adaptei as medidas para duas pessoas. Tirei daqui.

1 dente de alho, picadinho
1 colher (sopa) gengibre picadinho
meia cebola, cortada em pétalas
meia cenoura, cortada em palitinhos
3 folhas de acelga, separe o talo e corte tudo na diagonal
200g cogumelo eryngui, talos e chapéus separados
um punhado de ervilha congelada
¼ xícara shoyu
1 colher (sopa) bem cheia de hoisin
1 colher (chá) bem cheia de amido de milho
água para dissolver o molho
óleo de gergelim
pouquinho de pimenta sichuan esmagada
gergelim branco, para decorar
servi com arroz basmati

Deixe tudo picado antes de ligar o fogo. Coloque óleo numa frigideira (ou wok) junte o alho e gengibre, deixe em fogo baixinho para liberar os aromas sem fritar e queimar. Em seguida coloque a cebola, cenoura, talos de acelga, ervilha e deixe até  murchar. Adicione os talos de cogumelo, cozinhe por mais uns minutos, então coloque as folhas de acelga, chapéis do cogumelo e um fio de óleo de gergelim. À parte, misture o shoyu, hoisin, amido e água, coloque na panela, misture bem e mexa até engrossar. Finalize com a pimenta e gergelim. Sirva com arroz.

15.1.15

torta de cogumelos, alho-poró, erva-doce...


Queria muito estrear minha nova forma de torta, tinha um monte de sobras na geladeira e o dia das compras se aproximava, juntei tudo isso e o resultado é este. Rapar a geladeira desperdiçando o mínimo de comida é uma das coisas que me dão mais satisfação, dá aquele sentimento de missão cumprida. Fato é que a maior parte das minhas compras hortifrutigranjeiras (parece que acabei de escrever "supercalifragilisticexpialidocious") é para a preparação das papinhas da Clara, mas aos poucos estamos mudando os hábitos, ela se interessa mais pela nossa comida, e eu preciso mudar meu jeito de cozinhar no dia-dia para se adaptar à ela, que não tem sido tão fácil, confesso. A torta ficou bem saborosa, não é obrigatório, mas coloquei uns pedacinho de roquefort na mistura, seu sabor forte ficou bem pronunciado, para quem gosta de queijos assim, recomendo. A receita da massa veio do Tassajara, o toque picante da páprica fez toda a diferença.

massa:
¾ xícara farinha de trigo branca
½ xícara farinha de trigo integral
¼ colher (chá) sal
½ colher (chá) açúcar
¼ colher (chá) páprica - usei picante e defumada
½ xícara manteiga
2-4 colheres (sopa) água gelada

recheio:
1 rodela de pancetta, bem picadinha
150g cogumelos (usei porto-belo)
1 talo de alho-poró
1 bulbo pequeno de erva-doce
sal e pimenta a gosto
¾ xícara creme de leite
2 ovos
½ xícara queijo gruyère

Comece pela massa: misture os ingredientes secos. Corte a manteiga em cubinhos e coloque na mistura de farinha, com as pontas dos dedos vá mexendo delicadamente (use as mãos, dois garfos ou o processador de alimentos). Adicione a água aos poucos, somente o tanto para ajudar a formar uma massa, que ficará esfarelenta, mesmo. Amasse, embrulhe num papel filme e leve à geladeira por 30min.
Par o recheio frite a pancetta picadinha, coloque o alho-poró e deixe em fogo baixo até murchar, em seguida coloque os cogumelos, erva-doce picadinha, acerte o sal e pimenta e deixe cozinhar e absorver o líquido. Deixe esfriar numa tigela grande.
Abra a massa sobre uma superfície enfarinhada, ela ficará meio quebradiça e será melhor colocar preencher a forma aos poucos. Em seguida misure os ovos, creme de leite, queijo, sal e pimenta na tigela dos legumes cozidos, mexa bem até ficar tudo incorporado. Despeje a mistura lentamente sobre a forma preparada (de última hora catei uns pedacinhos de roquefort sobrando e espalhei por cima). Leve ao forno pré-aquecido a 180ºC por uns 30-40min, ou até o topo do recheio parecer firme e seco
.
Usei uma forma retangular 10x30cm, a quantidade de massa rende para uma forma redonda de 23cm de diâmetro.

23.11.14

quinua com alho-poró, cogumelos e pimentão


Pratos assim têm sido mais assíduos nos meus almoços, tenho variedade na alimentação e fico saciada por muito mais tempo. Esta foi a primeira vez que como quinua como prato principal, minhas outras tentativas era cozinhar junto com o arroz para ficar mais nutritivo. Esta receita fiz com o que tinha na geladeira, acho que as possibilidades e combinações são inúmeras. Receita daqui.

1½ quinua cozida
3 colheres (sopa) salsinha picada
1 colher (sopa) azeite
2 alho-poró, fatiados
200g cogumelo shitake, tire os cabinhos
1½ xícaras pimentão vermelho, picado
¼ xícara vinho branco seco
½ xícara nozes, picadas (usei amêndoa lascada)

Coloque a quinua com sal numa panela, cubra com água (ou caldo de legumes, se preferir, cozinhe até todo o líquido for absorvido - cerca de 15min -então coloque a salsinha, azeite e pimenta-do-reino. Mantenha aquecido e reserve. Numa frigideira aqueça mais um pouco de azeite, adicione o alho-poró e cozinhe até ficar macio, e coloque o cogumelo, pimentão e vinho, deixe cozinhando até ficar tudo macio. Corrija o sal e pimenta. Para montar o prato coloque a quinua por baixo, os vegetais por cima e salpique as nozes picadas.
serve: 4 porções

26.6.14

pot pies de lentilhas e cogumelos


Durante esse tempo de tratamento psquiátrico tive que abrir mão de várias coisas, saber priorizar o que era importante. Por muitas vezes fiquei frustrada e com raiva por não conseguir "dar conta de tudo" - e como é opressiva esta expectativa, especialmente sobre as mulheres/mães, chega a ser cruel, perverso, mesmo - mas muitas se orgulham de serem multi-tarefas, quando são apenas burras de carga de salto alto e maquiagem.  Bem, voltando, obviamente a Clara era a prioridade, mesmo dividindo as tarefas com o marido. E uma das coisas que descuidei completamente foi da alimentação, comia qualquer sanduíche no almoço, e o jantar era sempre comida pronta, seja aqueles congelados horríveis, ou comida de entrega. Toda a compra de sacolão era destinada à alimentação da bebê, me sobravam algumas uvas. Além do impacto no orçamento, esse monte de comida "desconhecida" deu uma estragada no meu corpo, fiquei mais doente (eu que tenho sistema imunológico de vira-lata), ganhei muito peso - bem além do que é efeito colateral dos medicamentos, meus exames de sangue deixaram de ser nota dez. Decidi que era hora de voltar a cozinhar como de costume, mesmo que nem todos os dias consiga ter alguma comida decente na panela. Tenho muitas lentilhas por aqui, a Clara gosta quando coloco na sua papinha, e com os onipresentes cogumelos vi que esta receita parecia deliciosa, fiz um monte de adaptações, o link pra receita original está aqui, o topo com sabor de milho e queijo complementam muito bem. Delicioso e reconfortante.

(meia-receita com as minhas adaptações, rendeu 3 porções moderadas)

recheio
¼ xícara lentilha
2 colheres (sopa) azeite
150g cogumelos fatiados (usei paris)
1 cebola pequena, picada
½ cenoura, cortada em cubinhos
1 alho-poró, fatidado
1 punhado de salsinha picada
1 dente de alho esmagado
1 colher (sopa) farinha de trigo
½ batata-doce picada
1 colher (sopa) shoyu
¼ xícara vinho branco
pitada generosa de páprica defumada
1 colher (sopa) extrato de tomate

cobertura* (biscuit):
1 xícara farinha de trigo
6 colheres (sopa) sêmola de milho (pode substituir por fubá)
1¼ colher (chá) fermento em pó
½ colher (chá) sal
4 colheres (sopa) manteiga gelada, cortado em cubinhos
½ xícara iogurte natural (ou buttermilk, se preferir)
¾ xícara queijo ralado (usei gryuère, a receita pede gouda)

Cozinhe a lentilha em água e sal, quando estiver macia, desligue, escorra a água e reserve. Aqueça o azeite e adicione os cogumelos, cozinhe por uns 3min. Em seguida vá adicionando os outros ingredientes, a cenoura, alho-poró, salsinha e alho. Deixe cozinhar por mais alguns minutos. Coloque a farinha e mexa constatemente por 1min. Depois coloque a batata, shoyu, vinho, páprica e extrato de tomate. Acerte o sal e pimenta, deixe cozinhar. Reserve. Quando esfriar, coloque o recheio em potinhos que possam ir ao forno.

Para a cobertura, misture numa tigela a farinha, sêmola, fermento e sal, misture bem. Coloque a manteiga e misture bem com os dedos, para formar aquela farofinha, adicione o iogurte e misture até formar uma massa. Todos estes passos podem ser feitos no processador, dessa vez fiquei com preguiça de lavar depois.
Divida a massa em 4 porções, forme bolotas achatadas, vá achatando o máximo que conseguir, ou use um rolo (esqueci dessa!), e coloque sobre os potinhos, espalhe o queijo ralado. Leve ao forno por uns 30min em forno pré-aquecido a 200ºC.

*Para estas medidas aqui rendeu 3 porções, com a sobra da massa, misturei queijo e fiz biscoitinhos que ficaram ótimos para comer com sopa.


9.5.14

frittata de shitake, bacon e queijo


De novo shitake + bacon, mas na receita pedia presunto de parma, eu não sou muito chegada. Por aqui sempre faço alguma fritatta, que eu chamo simplesmente de omelete de restos. Se alguém vier almoçar na minha casa num dia de semana provavelmente vai comer "omelete de geladeira" - é o que sempre preparo quando não tenho nada planejado. Mas até então não havia feito nenhum seguindo uma receita mais precisa. Ainda acho esquisito combinar bacon e shitake, mas creiam: fica bom!
Receita daqui.

4 colheres (sopa) manteiga, uso dividido
1 xícara cebola finamente picada
¾ xícara bacon picado, aproximadamente
225g shitake picado, sem os cabinhos
12 ovos
2 xícaras de queijo fontina, ralado
¼ xícara salsinha, picada
½ colher (chá) sal
pimenta-do-reino a gosto

Derreta a manteiga numa frigideira grande, adicione as cebokas e frite por uns 2 min. Então coloque o bacon e frite até ficar crocante, por útimo shitake e deixe cozinhar até ficar macio. Numa tigela misture os ovos, queijo, sal e pimenta. Coloque na frigideira. Na receita original a orientação é deixar uns minutos no fogo e terminar de assar, eu deixo no fogo baixinho por uns 20 min, com a frigideira tampada (uso uma forma de pizza para isso) até ficar completamente cozido.


18.3.14

penne com shitake e bacon


Quando era criança aprendi que bacon era toucinho - ou toicinho, como meus pais falavam - e ainda usei toucinho por um bom tempo. Até que vi a Carla Pernambuco falando beicãn, ou algo assim, em outro programa ela disse que o pessoal da produção tirou sarro dela por causa da pronúncia, mas que assim era o correto. E pronto, aqui em casa virou beicãn, até na lista de compras eu escrevo assim. Achei esquisita a combinação com shitake e molho de tomate, o Emeril garantia que ficava bom, tinha todos os ingredientes em casa, almoçaria sozinha, então, por que não tentar? Fica muito bom, sim, colocaria até mais beicãn, mas preferi exagerar no shitake, porque cogumelos são prioridade em qualquer prato por aqui. Receita tirei desse livro do Emeril, ainda bem que tenho na versão kindle, porque a capa tá a cara da Pizza do Faustão.

450g penne (ou ourta massa curta)
4 fatias de bacon, picadas
200g shitake, cortados em fatias finas
1 ½ xícara cebola picadinhas
2 colheres (chá) alho picadinho
2 latas tomates pelados (usei tomates frescos)
¼ xícara manjericão picado (usei salsinha)
sal e pimenta-do-reino a gosto
¼ xícara azeite extra-virgem
parmesão ralado, opcional

Aqueça uma panela com água e sal para cozinhar o macarrão. Enquanto isso, aqueça uma frigideira com um fiozinho de azeite e frite o bacon picado, até ficar crocante. Coloque os cogumelos e a cebola e cozinhe até ficarem macios, por uns 5-6 min, em seguida adicione o alho, cozinhe por uns 30segundos. Coloque o penne cozido e escorrido na frigideira*, então, despeje os tomates, manjericão, acerte o sal e pimenta, coloque o azeite, misture tudo, e por fim o parmesão.
*usei tomates frescos, picados e sem pele, coloquei os tomates antes do macarrão e deixei cozinhar por alguns minutos, até soltarem os sucos.
rende: 4 a 6 porções

27.2.14

batata rosti com cogumelos


A disposição para cozinhar deu um tempo por aqui. Entre final de dezembro e metade de janeiro produzi muita coisa (e tirei fotinhos para fazer posts). Teve o calor infernal do mês passado, tive algumas recaídas, que geralmente acontecem quando muda a dosagem de alguns remédios - às vezes muda de todos - acontecem coisas tão bizarras dentro da minha cabeça que realmente não entendo qual a graça de usar drogas. Enfim, quando tenho tempo pra cozinhar porque bebê dormiu, eu não quero fazer barulho, porque se tem uma coisa que eu já aprendi como mãe é que a soneca vespertina é sagrada! Aí quando ela dorme pra noite, eu só quero tomar meu banho e vegetar no sofá até o sono chegar. 
E às vezes me disponho a preparar um almoço mais caprichado, arrumar bonitinho no prato e tirar meia dúzia de fotos - não sou blogueira que come comida fria por fotos boas. Faz algumas semanas que o livro Eat, do Nigel Slater, chegou e achei o livro lindo, com várias ideias de substituições, sem uma receita fixa. Escolhi com cogumelos porque, bem, sempre há muitos cogumelos na geladeira aqui. E porque nunca comi batata rosti, muita preguiça de preparar, mas a versão dele parecia tão simples, rápida, enquanto fritava a batata, salteava os cogumelos, e geralmente não coloco creme, mas dessa vez resolvi experimentar, trocando crème fraîche por iogurte natural. E como não há uma receita exata, vou explicar mais ou menos como fiz, receita pra um que rendeu bastante.

batata rosti:
2 batatas pequenas
1 ovo, ligeiramente batido
2 a 3 colheres (sopa) farinha de trigo
um punhado de salsinha picada (ou tomilho fresco)
sal e pimenta-do-reino

Passe as batatas pelo ralo grosso, tempere com sal, pimenta e salsinha. Coloque o ovo batido e a farinha aos poucos, até sentir que deu liga, e que não vão desmanchar quando pegar com uma colher, formando panquequinhas. Derreta um pouco de manteiga numa frigideira, coloque as colheradas da massa de batata na frigideira, achate e frite até dourar, vire para fritar do outro lado também. Deixe sobre papel toalha.

Para os cogumelos, eu usei porto-belo, eram pequenos. Corte-os em fatias finas, coloque numa frigideira com um pouco de manteiga e um fiozinho de óleo, acerte o sal e pimenta. Eu usei mais um punhado de salsinha, e fritei até os cogumelos murcharem.
Monte o prato com a batata, cogumelo por cima e creme.

7.3.13

polenta cremosa com cogumelos


Se nunca fui muito assídua com as postagens aqui no blog, nos últimos meses a coisa piorou. O motivo é muito justo: estou grávida, pouco mais de cinco meses. No começo os enjoos me tiraram da cozinha e não tinha jeito mesmo de cozinhar. Aos pouquinhos essa fase foi passando, mas entre as tantas esquisitices da gravidez, meu desejo por comer doces diminuiu drasticamente, e estou achando isso ótimo, pois além de controlar o ganho de peso (dedinhos cruzados!) aproveito a fase para comer coisas mais nutritivas - e menos saborosas, pois nada é perfeito.
Desse jeito, quem perde é o blog, já que doce sempre foi o forte por aqui - e meu forte na cozinha também. Na maior parte dos dias eu vivo de gororobas, nada muito elaborado ou atraente, mas de vez em quando pego meus livros de receitas e procuro algo mais interessante para preparar, e este também é um jeito de manter o blog funcionando. Por enquanto, deixo com vocês esta polenta, coisa simples e figurinha repetida dos meus almoços. Receita desse livro lindo.

para o molho de cogumelo:
1 cebola picada
2 colheres (sopa) azeite
2 colheres (sopa) manteiga
500g cogumelo finamente fatiado (usei o paris)
1 colher (sopa) alho picadinho
tomilho fresco
sal e pimenta-do-reino moída na hora

para a polenta:
4 xícaras água
1 xícara fubá (sêmola de milho fica ainda melhor)
sal a gosto
3-4 colheres (sopa) manteiga 
½ xícara cream cheese (ou requeijão, mascarpone)
⅓ xícara parmesão ralado

Para o molho, aqueça numa frigideira o azeite, coloque a cebola e refogue bem até deixá-la macia, retire do fogo e reserve. Adicione a manteiga na mesma frigideira e em seguida coloque o cogumelo, cozinhando em fogo baixo por uns 8min. Retorne a cebola na panela e adicione o alho e o tomilho, deixe cozinhar um pouquinho, acerte o sal e pimenta. Reserve.
Para a polenta, misture água e fubá, misture. Mexa constantemente com uma colher de pau, por cerca de 30min. Acerte o sal, coloque a manteiga, mexa até derreter e sem seguida coloque o queijo cremoso e misture. Reaqueaça os cogumelos. Distribua a polenta em potinhos individuais, o molho por cima e finalize com o parmesão.
rende 4 porções.

16.7.12

sopa de cogumelos


Super gosto de comprar umas coisinhas difíceis de achar por aí lá no Santa Luzia - cranberry seca e cogumelo fresco (e barato) são meus itens preferidos. Outra coisa que gosto de lá, e não menos divertida, é observar a fauna e flora próprias do lugar, madames com bolsas grifadas pajeadas por um séquito de empregados, uma pequena amostra da nossa elite breguinha - minha primeira impressão na minha primeira visita foi "isso aqui é um zoológico de rico", deve ser porque fui durante a semana; aos sábados o público é outro, nossa "gente diferenciada" é predominante. Ainda acho que a antropologia nos deve uma etnografia da elite, mas isso são apenas devaneios da minha visão classe média das coisas, deturpada por alguns anos de estudo.
Peguei algumas bandejinhas de cogumelo com o intuito de fazer essa sopa, perfeita para o inverno: quente, forte e nutritiva - é daquelas sopas que a gente não sente vontade de repetir e passa um bom tempo sem fome. Receita adaptada desse livrinho.

3 colheres (sopa) manteiga
1 cebola grande, picada
1 dente de alho
¼ colher (chá) noz-moscada
400g cogumelos (misturei o paris e porto-belo)
3 xícaras caldo de frango
¼ xícara vinho branco seco
½ xícara creme de leite
sal e pimenta-do-reino
60g cogumelos, fatiados
½ colher (sopa) manteiga
sal e pimenta-do-reino


Numa panela grande derreta a manteiga, adicione a cebola picadinha, deixe fritar em fogo baixo, até a cebola ficar macia, em seguida adicione o alho picadinho e a noz-moscada moída na hora. Adicione os cogumelos picados em pedaços de 2cm, mexa bem e em fogo baixo deixe cozinhar por uns 5min, o cogumelo soltará água que em seguida será evaporada, assim que isto acontecer, adicione o caldo de frango, tampe a panela e deixe cozinhar por uns 20min, ou até o cogumelo ficar bem macio. Passe a mistura pelo liquificador, volte para a panela, adicione o vinho, creme de leite, sal e pimenta e deixe em fogo baixo até a mistura aquecer. Sirva com os cogumelos sautée. Para preparar, derreta a manteiga numa panelinha, adicione os cogumelos fatiados, tempere com sal e pimenta, deixe cozinhar com a panela tampada até o cogumelo ficar macio. Sirva sobre a sopa.
Rende: 3 porções.

20.9.11

linguine com cogumelos e limão siciliano


Sabe criança que quer assistir 349451 vezes o mesmo DVD? Eu sou assim com algumas comidas. Eu como e como de novo, e quero mais, aí acaba e fico doida até comprar de novo... Estou assim com cogumelos. Pode ser portobello, paris, shitake, shimeji, se eu vejo cogumelos frescos eu levo pra casa. Se tiver com um preço bom aí que eu perco o bom senso, mesmo. Os cogumelos com os melhores preços eu encontro nos mercadinhos da Liberdade, pode ser qualquer lojinha, os preços variam muito pouco, e é lá onde tenho sustentado meu vício atual. Esta receita eu vi num programa da Nigella, como reprisa muito, algumas coisas passam batido, eu revejo e sempre encontro alguma coisa interessante. Achei a combinação com limão perfeita!

1 porção de linguine (80g)
150g cogumelos Paris, frescos
2 colheres (sopa) azeite
1 dente de alho, picadinho
1 limão siciliano pequeno, raspas e suco 
sal e pimenta-do-reino branca, a gosto
galhinhos de tomilho fresco (usei o seco)
3 colheres (sopa) parmesão ralado

Coloque a água para cozer o macarrão. Pique o cogumelo em lâminas e reserve. Quando colocar o linguine na água, aqueça uma frigideira grande com azeite, coloque os cogumelos, alho, suco e raspas do limão, sal, pimenta e tomilho. Mexa de vez em quando e não deixe cozinhar demais, cerca de 5min. Quando o macarrão estiver cozido, reserve um pouco da água, e escorra. Coloque na panela dos cogumelos, misture bem, adicione o parmesão e coloque um pouco da água do cozimento, para formar um molho. Se desejar, coloque mais queijo.
Serve uma porção bem faminta.

14.6.11

potinho de cogumelos, limão e parmesão


Em dias normais eu gosto de tirar um tempinho e preparar um almoço para mim, que seja diferente das sobras do dia anterior, ou alguma salada. Nem sempre consigo, seja pela fome que me apressa a fazer algo rápido, ou por algum compromisso. Felizmente há dias que eu posso aguardar algum tempo para almoçar, e assim preparei este potinho para meu pequeno almoço solitário. Mexi um pouco nas quantidades, porque três cogumelos me parecia tão pouco - não importa a quantidade, quando se trata de cogumelos, sempre parece pouco! Coloquei menos creme de leite, e tenho quase certeza que cream cheese seria um bom substituto. Receita adaptadinha do Panelinha.

8 cogumelos-Paris fatiados - usei fresco, eram pequenos, coloquei até encher metade da tigelinha
suco de ½ limão
2 colheres (sopa) parmesão ralado na hora
2 ovos
1 colher (sopa) creme de leite
sal, pimenta-do-reino e noz moscada

Usei uma tigela com capacidade para 1¼ xícara. Coloque os cogumelos fatiados na tigela, esprema o limão por cima, coloque o parmesão e um pouquinho de pimenta-do-reino por cima de tudo. Quebre os ovos numa tigelinha separada, coloque com cuidado sobre o queijo. Na mesma tigelinha dos ovos, coloque o creme de leite, sal, pimenta-do-reino e noz moscada a gosto, misture e coloque sobre os ovos. Leve ao forno pré-aquecido a 180C, em banho-maria, por 30min se quiser gema dura. Se preferir a gema molinha, deixe 20min.

16.11.10

quiche de alho-poró e cogumelos


Não tinha intenção de fazer esta quiche, até que trouxe para casa muito mais alho-poró e cogumelos que estava preparada para consumir. Mais alguém compra comida por impulso? Em minha defesa digo que estavam tão bonitos e baratos que foi difícil resistir : D
Para a massa, procurei uma receita que se acomodasse ao tamanho da minha forma, e encontrei esta, mais uma vez substituindo uma parte da farinha branca pela integral. O recheio é uma receita-base que uso para todas as quiches, e o queijo de coalho... era porque estava sobrando na geladeira, rs.

massa:
1 xícara farinha de trigo
½ xícara farinha de trigo integral
70g manteiga, gelada e cortada em cubinhos
1 ovo
2 colheres (sopa) água gelada
pitada de sal

recheio:
2 talos de alho-poró, só a parte branca
2 colheres (sopa) azeite
200g cogumelos Paris fresco
200ml creme de leite (1 caixinha)
3 ovos
2 colheres (sopa) cebolinha
1 bastão de queijo de coalho
sal, pimenta do reino e noz-moscada, a gosto

Comece pela massa, colocando as farinhas e sal no processador, pulse para combinar. Coloque o ovo e processe até formar uma farofa. Então coloque a manteiga e deixe o aparelho ligado, adicionando a água aos pouquinhos, até formar uma massa homogênea. Retire e amasse algumas vezes. Embrulhe em filme plástico e leve à geladeira por 30min. Abra a massa sobre uma superfície enfarinhada, coloque a massa numa forma redonda de 24cm (a quantidade de massa é exata para o tamanho da forma), e leve novamente à geladeira por 15min. Coloque em forno pré-aquecido a 180ºC por 7-8min, assim a massa não ficará muito úmida depois de receber o recheio.
Para o recheio aqueça o azeite e coloque o alho-poró fatiado, cozinhe em fogo baixo até murchar, mexa de vez em quando e coloque sal e pimenta. Fatie os cogumelos, coloque numa tigela e cubra com água fervente, para escaldar, deixe alguns minutos. Numa tigela grande bata ligeiramente os ovos, adicione o creme de leite e misture. Coloque o alho-poró e o cogumelo - já frios - o queijo de coalho ralado e a cebolinha. Tempere com sal, pimenta e a noz-moscada ralada na hora. Coloque a mistura sobre a massa e leve ao forno pré-aquecido a 200ºC, por 30min, ou até dourar.